Antes de ser Nova Iorque, a ilha de Manhattan era colonizada por holandeses que a chamavam de Nova Amsterdam. Em 1664 os ingleses conquistaram a ilha e a batizaram em homenagem ao futuro rei, que na época era o duque de Iorque.
Nova Iorque se tornou um importante porto mercantil nos séculos seguintes e atualmente continua com sua importância na economia global, sendo que a bolsa de Nova Iorque determina o preço de diversos commodities, inclusive o café.
O apelido “big apple” (grande maçã) surgiu na década de 1920, com o colunista esportivo John J. Fitz Gerald. Antes o termo era utilizado para qualquer cidade grande, e representava uma vontade dos jovens jockeys de conquistarem as grandes cidades, as grandes maçãs. Fitz Gerald começou a utilizar o termo apenas para Nova Iorque, e posteriormente, o apelido começou a ser usado para promover o turismo na cidade e acabou caindo no gosto popular.
Opções para tomar café na “Grande Maçã” não faltam, mas gostaríamos de recomendar algumas pequenas cafeterias independentes que estão levando o café muito à sério.
Daily Provisions
Localizado no mesmo quarteirão do tradicional e recém reaberto Union Square Cafe, Danny Meyer instalou uma descolada e monocromática (tudo azul) cafeteria. Depois de adquirir a tradicional marca de café nova iorquino, Joe, o Union Square Hospitality Group oferece seus grãos locais em uma variedade de bebidas e junto com delícias recém assadas. O espaço é bem aconchegante, com poucos lugares para sentar, mas bastante prático. Existem algumas opções de sanduíches para provar junto com o café, mas se você preferir algo doce, é bom chegar cedo, já que algumas opções oferecidas já estão esgotadas as 10 da manhã.
Merriweather Coffee + Kitchen
Uma nova adição aos cafés australianos que se instalaram em Nova Iorque no último ano é o Merriweather Coffee + Kitchen, um pequeno espaço com clima de praia no West Village. O menu de comidas é bastante robusto, oferecendo pratos mais completos que vão além das torradas com avocado, doces e salgados, incorporando sabores mais extravagantes como tahini, za’atar e harissa. Mas se você quiser alguma das opções mais comuns eles também oferecem, juntamente com o café que é torrado pela Counter Culture.
Ludlow Coffee Supply
Esse local no Lower East Side era um bar conhecido como Pink Pony. Para a sorte dos visitantes, o mesmo bar de madeira agora serve uma seleção de cafés com receitas tradicionais, assim como o os lattes com xarope de Maple. O menu de comidas também é bastante enxuto, com poucas opções de torradas com avocado, ovos e saladas. Para quem tiver mais tempo, aproveite para fazer a barba ou cortar o cabelo nos fundos da cafeteria na Ludlow Barber Supply.
Box Kite
Essa pequena cafeteria no Upper West Side serve cafés de diferentes torrefadores, como o Ritual de São Francisco, o Madcap, Parlor Coffee entre outros. O foco é o café espresso e outras bebidas a base de café espresso como o “Espresso Tonic” o “one and one”, que é uma combinação de um espresso e um macchiato para quem quiser provar o mesmo café com ou sem leite. Mesmo nesse espaço bem apertado, o café é levado bastante a sério.
River Coyote
River Coyote é uma cafeteria para nerds por café. Eles têm domínio do processo do grão à xícara, trabalhando com grão brasileiros torrados em Red Hook. O espaço decorado com madeira e tijolos a mostra, também funciona como um bar de vinhos, servindo 16 vinhos diferentes de Nova Iorque, da Itália e da Califórnia, junto com cidra, cerveja e kombucha. Aos domingos, o espaço também oferece um brunch especial com café coado.
Fonte: https://zagat.com/b/new-york-city/10-hottest-coffee-shops-in-nyc